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AUDIOLIVROS: Dona de um acervo de 300 mil títulos, sueca Storytel chega ao Brasil
Plataforma de streaming opera em 18 países e produz mensalmente cerca de 410 conteúdos em formato de áudio
por Diva de Moura Borges
A dinâmica é simples: pegue o celular, baixe o aplicativo Storytel, cadastre seus dados e aceite fazer o teste gratuito da plataforma de streaming de áudio por 14 dias. Então, são abertas as portas de um acervo de audiobooks em português e inglês em diversas categorias. Após esse período de "degustação", o usuário paga uma mensalidade de R$ 27,90 para ter acesso ilimitado aos conteúdos, que podem também ser baixados e ouvidos em ambientes sem acesso à internet ou compartilhados com alguém. Se preferir, é possível ainda acessar o site www.storytel.com de qualquer computador, cadastrar-se e ouvir o conteúdo.
Foi dessa forma que a empresa sueca Storytel lançou este mês, no Brasil, a sua plataforma de streaming para conteúdos de áudio, trazendo em seu acervo obras clássicas, de ficção, romance, negócios, biografias, literatura infanto-juvenil, fantasia e religião. É possível encontrar desde biografias, como a de Scar Tissue (vocalista do Red Hot Chili Pepers), a clássicos de Machado de Assis e obras de Napoleon Hill, da área de liderança e negócios. Em inglês, a plataforma disponibiliza séries famosas, como Game of Thrones, Harry Potter e Hunger Games. Mas também é possível ouvir podcasts exclusivos, uma espécie de blog no formato de áudio, que vem crescendo e se popularizando no ambiente digital. Em outubro, por exemplo, a Storytel lançará o podcast da Monja Coen. Na série intitulada Meditação Zen, ela apresentará 10 episódios ensinando práticas de meditação, contando histórias inspiradoras e refletindo sobre os propósitos da existência humana.
Os áudios são gravados em estúdios próprios e parceiros. Os narradores são dubladores profissionais ou atores de teatro, dependendo do tipo de conteúdo. "O desafio, positivo e instigante, é encontrar as melhores vozes para cada tipo de conteúdo", explica André Palme, executivo da Storytel no Brasil. Para o livro O Assassinato no Expresso Oriente, por exemplo, a empresa convidou Mauro Ramos, estrela da dublagem brasileira, dono das vozes de Pumba e Shrek, entre outras emblemáticas personagens. "Foi um excelente 'casamento'. O Mauro foi fundamental para esta produção e descobrimos que ele é um grande fã da Agatha Christie e, especificamente, deste livro também", conta Palme.
Os "livros sonoros" e os podcasts têm sido adotados cada vez mais por leitores no mundo todo, pela praticidade que oferecem. O formato permite que se "ouça" um livro desenvolvendo outras atividades como dirigir o carro, caminhar no parque, passear com o cachorro, viajar de ônibus, avião ou metrô, cozinhar, lavar louça, no banho ou até mesmo deitado na cama, à espera do sono que ainda não veio. "O áudio-entretenimento é para ser degustado quando o corpo está ocupado e a cabeça livre", resume Palme.
Em 2018, somente nos Estados Unidos, o mercado de audiobooks cresceu 24,5%, segundo dados da Audio Publishers Association. No Brasil, não há dados precisos, mas a aposta da multinacional sueca e o investimento recente de seus principais concorrentes – as plataformas brasileiras Ubook e Tocalivros e a americana Audible (da Amazon) – apontam que o mercado de audiolivros está em franca expansão. A startup Ubook, por exemplo, tem hoje 6,5 milhões de usuários cadastrados e após receber, em 2017, um aporte de R$ 3,2 milhões do fundo Cypress M3, iniciou sua expansão pela América Latina.
A concorrência, no entanto, não intimida a Storytel. A estratégia da multinacional sueca, que produz cerca de 410 audiobooks/mês e cresceu 37% em receitas no ano de 2018, envolve a segmentação de público e o trabalho cuidadoso de curadoria. Para a tarefa de escolher o que transformar em áudio para ser consumido aqui no Brasil, ela buscou profissionais do mercado editorial e, também, das áreas de entretenimento e cultura. "Somos uma plataforma que vai muito além dos livros, oferecemos todos os tipos de conteúdo em áudio-entretenimento, com qualidade e cuidado em todas as etapas do processo", reforça Palme.
O fato de investir em um mercado no qual não há, tradicionalmente, o hábito de leitura, também não assusta a multinacional sueca. "Como plataforma de áudio-entretenimento, a Storytel pode alcançar aqui no Brasil um público mais vasto, ou seja, aquele público não-leitor, que gosta de conteúdo de entretenimento em outros formatos, como TV. Aquele consumidor que não lê, mas consome podcast, informações em áudio e música. Nesse sentido, concorremos com todo mundo que atua com plataformas de streaming. Concorremos com o tempo livre das pessoas", analisa Palme.
O executivo destaca ainda a proposta, aqui no Brasil, de abrir cada vez mais o leque de conteúdos de entretenimento, incluindo séries originais, minidocumentários, conteúdos especiais para vestibular e até áudio-dramas. Outro diferencial é a áudio-orientação Comece por aqui, um podcast dos editores que dá dicas de novidades e da melhor forma de usar a plataforma. Para o consumo de conteúdos por crianças, a Storytel oferece o Modo Kids, em que o assinante adulto insere uma senha e a reprodução fica restrita aos áudios infantis.
GBRASIL AUXILIA CHEGADA DA STORYTEL AO PAÍS
A Storytel foi lançada na Suécia em 2005 com a oferta exclusiva de audiolivros. Após 10 anos de atividade, ela comprou a segunda maior editora sueca, impulsionando seus conteúdos e seus serviços. Sua trajetória, desde então, tem sido marcada pela aquisição de editoras tradicionais e oferta de audiolivros e e-books. Hoje é considerada o principal serviço do gênero no norte da Europa. Ela conta, hoje, com um universo de mais de 300 mil livros no formato áudio, em 20 idiomas nos 18 países onde está presente. Pari passu ao lançamento oficial no Brasil, a Storytel anunciou a compra da editora finlandesa Gummerus Kustannus Oy, fundada em 1872 e detentora de direitos de publicação de obras de autores como Minna Rytisalo, Camilla Grebe e Jojo Moyes. Ainda este ano, a Storytel estreará sua plataforma na Coreia Sul.
A Domingues e Pinho Contadores (GBrasil |São Paulo) auxiliou a implantação da Storytel no País, iniciada em 2018, e hoje responde pelas áreas contábil, fiscal e de deparmento pessoal da subsidiária. O country manager Andre Palme observa que a entrada de uma empresa estrangeira no Brasil tem adaptações e desafios inerentes ao mercado local. "Temos legislações e uma política tributária complexas, o que torna essencial contarmos com parceiros locais como a DPC", afirma.
O diretor da Domingues e Pinho Contadores (DPC), Luiz Flavio Cordeiro, explica que as adaptações ocorreram no modus operandi da empresa no Brasil em relação aos demais países onde opera. "Temos a complexidade da tributação e, por isso, fizemos um estudo da carga tributária e do reflexo nos preços das operações intercompany", diz. Rita Araújo, também diretora da DPC e interface de atendimento com gestores da Storytel, ressalta o contrato social como outro ponto de atenção. "Cuidamos de aspectos que pudessem influenciar positivamente, para maior segurança jurídica da Storytel no País", explica.
Devido a políticas globais da companhia, a Storytel não divulga números de suas operações locais, nem projeções de mercado.
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<h1>AUDIOLIVROS: Dona de um acervo de 300 mil títulos, sueca Storytel chega ao Brasil</h1>
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<h4>Plataforma de streaming opera em 18 países e produz mensalmente cerca de 410 conteúdos em formato de áudio</h4>
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<p><i>por Diva de Moura Borges</i></p>
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<p>A dinâmica é simples: pegue o celular, baixe o aplicativo Storytel, cadastre seus dados e aceite fazer o teste gratuito da plataforma de streaming de áudio por 14 dias. Então, são abertas as portas de um acervo de audiobooks em português e inglês em diversas categorias. Após esse período de “degustação”, o usuário paga uma mensalidade de R$ 27,90 para ter acesso ilimitado aos conteúdos, que podem também ser baixados e ouvidos em ambientes sem acesso à internet ou compartilhados com alguém. Se preferir, é possível ainda acessar o site <a href=”www.storytel.com” target=”_blank”>www.storytel.com</a> de qualquer computador, cadastrar-se e ouvir o conteúdo.</p>
<p>Foi dessa forma que a empresa sueca Storytel lançou este mês, no Brasil, a sua plataforma de streaming para conteúdos de áudio, trazendo em seu acervo obras clássicas, de ficção, romance, negócios, biografias, literatura infanto-juvenil, fantasia e religião. É possível encontrar desde biografias, como a de Scar Tissue (vocalista do Red Hot Chili Pepers), a clássicos de Machado de Assis e obras de Napoleon Hill, da área de liderança e negócios. Em inglês, a plataforma disponibiliza séries famosas, como Game of Thrones, Harry Potter e Hunger Games. Mas também é possível ouvir podcasts exclusivos, uma espécie de blog no formato de áudio, que vem crescendo e se popularizando no ambiente digital. Em outubro, por exemplo, a Storytel lançará o podcast da Monja Coen. Na série intitulada Meditação Zen, ela apresentará 10 episódios ensinando práticas de meditação, contando histórias inspiradoras e refletindo sobre os propósitos da existência humana.</p>
<p>Os áudios são gravados em estúdios próprios e parceiros. Os narradores são dubladores profissionais ou atores de teatro, dependendo do tipo de conteúdo. “O desafio, positivo e instigante, é encontrar as melhores vozes para cada tipo de conteúdo”, explica André Palme, executivo da Storytel no Brasil. Para o livro O Assassinato no Expresso Oriente, por exemplo, a empresa convidou Mauro Ramos, estrela da dublagem brasileira, dono das vozes de Pumba e Shrek, entre outras emblemáticas personagens. “Foi um excelente ‘casamento’. O Mauro foi fundamental para esta produção e descobrimos que ele é um grande fã da Agatha Christie e, especificamente, deste livro também”, conta Palme.</p>
<p>Os “livros sonoros” e os podcasts têm sido adotados cada vez mais por leitores no mundo todo, pela praticidade que oferecem. O formato permite que se “ouça” um livro desenvolvendo outras atividades como dirigir o carro, caminhar no parque, passear com o cachorro, viajar de ônibus, avião ou metrô, cozinhar, lavar louça, no banho ou até mesmo deitado na cama, à espera do sono que ainda não veio. “O áudio-entretenimento é para ser degustado quando o corpo está ocupado e a cabeça livre”, resume Palme. </p>
<p>Em 2018, somente nos Estados Unidos, o mercado de audiobooks cresceu 24,5%, segundo dados da Audio Publishers Association. No Brasil, não há dados precisos, mas a aposta da multinacional sueca e o investimento recente de seus principais concorrentes – as plataformas brasileiras Ubook e Tocalivros e a americana Audible (da Amazon) – apontam que o mercado de audiolivros está em franca expansão. A startup Ubook, por exemplo, tem hoje 6,5 milhões de usuários cadastrados e após receber, em 2017, um aporte de R$ 3,2 milhões do fundo Cypress M3, iniciou sua expansão pela América Latina.</p>
<p>A concorrência, no entanto, não intimida a Storytel. A estratégia da multinacional sueca, que produz cerca de 410 audiobooks/mês e cresceu 37% em receitas no ano de 2018, envolve a segmentação de público e o trabalho cuidadoso de curadoria. Para a tarefa de escolher o que transformar em áudio para ser consumido aqui no Brasil, ela buscou profissionais do mercado editorial e, também, das áreas de entretenimento e cultura. “Somos uma plataforma que vai muito além dos livros, oferecemos todos os tipos de conteúdo em áudio-entretenimento, com qualidade e cuidado em todas as etapas do processo”, reforça Palme.</p>
<p>O fato de investir em um mercado no qual não há, tradicionalmente, o hábito de leitura, também não assusta a multinacional sueca. “Como plataforma de áudio-entretenimento, a Storytel pode alcançar aqui no Brasil um público mais vasto, ou seja, aquele público não-leitor, que gosta de conteúdo de entretenimento em outros formatos, como TV. Aquele consumidor que não lê, mas consome podcast, informações em áudio e música. Nesse sentido, concorremos com todo mundo que atua com plataformas de streaming. Concorremos com o tempo livre das pessoas”, analisa Palme.</p>
<p>O executivo destaca ainda a proposta, aqui no Brasil, de abrir cada vez mais o leque de conteúdos de entretenimento, incluindo séries originais, minidocumentários, conteúdos especiais para vestibular e até áudio-dramas. Outro diferencial é a áudio-orientação Comece por aqui, um podcast dos editores que dá dicas de novidades e da melhor forma de usar a plataforma. Para o consumo de conteúdos por crianças, a Storytel oferece o Modo Kids, em que o assinante adulto insere uma senha e a reprodução fica restrita aos áudios infantis.</p>
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<h2>GBRASIL AUXILIA CHEGADA DA STORYTEL AO PAÍS</h2>
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<p>A Storytel foi lançada na Suécia em 2005 com a oferta exclusiva de audiolivros. Após 10 anos de atividade, ela comprou a segunda maior editora sueca, impulsionando seus conteúdos e seus serviços. Sua trajetória, desde então, tem sido marcada pela aquisição de editoras tradicionais e oferta de audiolivros e e-books. Hoje é considerada o principal serviço do gênero no norte da Europa. Ela conta, hoje, com um universo de mais de 300 mil livros no formato áudio, em 20 idiomas nos 18 países onde está presente. Pari passu ao lançamento oficial no Brasil, a Storytel anunciou a compra da editora finlandesa Gummerus Kustannus Oy, fundada em 1872 e detentora de direitos de publicação de obras de autores como Minna Rytisalo, Camilla Grebe e Jojo Moyes. Ainda este ano, a Storytel estreará sua plataforma na Coreia Sul.</p>
<p>A Domingues e Pinho Contadores (GBrasil |São Paulo) auxiliou a implantação da Storytel no País, iniciada em 2018, e hoje responde pelas áreas contábil, fiscal e de deparmento pessoal da subsidiária. O country manager Andre Palme observa que a entrada de uma empresa estrangeira no Brasil tem adaptações e desafios inerentes ao mercado local. “Temos legislações e uma política tributária complexas, o que torna essencial contarmos com parceiros locais como a DPC”, afirma.</p>
<p>O diretor da <b>Domingues e Pinho Contadores (DPC)</b>, Luiz Flavio Cordeiro, explica que as adaptações ocorreram no modus operandi da empresa no Brasil em relação aos demais países onde opera. “Temos a complexidade da tributação e, por isso, fizemos um estudo da carga tributária e do reflexo nos preços das operações intercompany”, diz. Rita Araújo, também diretora da DPC e interface de atendimento com gestores da Storytel, ressalta o contrato social como outro ponto de atenção. “Cuidamos de aspectos que pudessem influenciar positivamente, para maior segurança jurídica da Storytel no País”, explica. </p>
<p>Devido a políticas globais da companhia, a Storytel não divulga números de suas operações locais, nem projeções de mercado.</p>